segunda-feira, 27 de abril de 2009

Olá papa!

Acabei de falar com o meu filhote!
Liguei, o telefone deu sinal de chamada e, do outro lado o sempre por mim desejado "Olá papa!". Falei com o Gonçalo. Desta vez pareceu-me mais calmo e, aparentemente estava sózinho. Disse-me que estava no hotel onde, presumo terá maior liberdade de movimentos e liberdade nas palavras.
Fiquei a saber que o Gonçalo está a aprender natação e, segundo me disse já sabe mariposa. Mil e vinte e sete vezes falar com ele por breves segundos do que nunca o ouvir...
A Xana também teve oportunidade de falar um pedacinho com ele e, no final do telefonema um recado saudoso: "Xana, manda beijinhos para todos!".
Doce e muito meigo, como sempre!

...e em resposta:

Todos quanto me conhecem, todos quanto seguem este blog há mais de um ano sabem como procedo, sabem como cuido evitar ataques pessoais à mãe do meu filho Gonçalo e, principalmente sabem o quanto luto apenas para conseguir exercer um direito e dar o melhor ao meu filho. Nunca tive a pretensão de ser o detentor único da verdade e da razão mas, sinceramente sou cidadão merecedor de decisões tomadas de forma justa, equitativa e diligente pelos Tribunais portugueses.
Na moderação de comentários cuido apenas evitar que sejam deixadas mensagens nas quais possam ser, eventualmente divulgados dados pessoais do meu filho ou da minha ex mulher. Faço-o por cautela, porque eles não escolheram ter um blog a falar sobre si!
Como sabem aceito todos os comentários que me são deixados, mesmo os que me atacam ou manifestam uma opinião divergente. Não receio a diversidade de opiniões, pelo contrário e, principalmente não me deixo “cair” pelas palavras anónimas de quem, claramente não cuidou conhecer, antes de escrever tudo quanto aqui ficou escrito.

De uma forma ou de outra, reitero tudo quanto disse nos posts anteriores e, reafirmo: A minha vontade é ver o Gonçalo crescer, apoia-lo em cada momento e ajudar em tudo quanto venha a necessitar.
Relembro: Neste momento, desde finais de Janeiro de 2009, o Gonçalo, com 9 anos de idade está, algures em Angola sem o pai e sem a mãe!

Pois bem…pegando nesta frase deixem-me responder ao corajoso anónimo que me deixou três comentários na última mensagem:

O ser humano é sagrado! Todos e cada um de nós integra um ser com direitos e com obrigações que, por um lado devem ser acautelados e pelo outro devem ser cumpridos. Sempre cuidei pelos direitos do meu filho, sempre cumpri as minhas obrigações. Não vou desistir de o gostar, de o amar, de o desejar ao meu lado…nunca!

Da minha parte inexiste, contrariamente ao que, por mero desconhecimento alega qualquer guerra. No momento da separação trouxe comigo o meu filho Gonçalo. Mais tarde, exactamente por eu nunca aceitar a vida como uma guerra, “permiti” que a mãe passasse uma tarde com ele e…até hoje, como verá se ler este blog e no mesmo confiar ou, em alternativa se fizer o favor de ir ler o processo judicial, tenho apenas levantado o escudo para me defender das armas que me são apontadas!

Não comentarei a alegada razoabilidade, responsabilidade, ausência de azedume ou espírito desprovido de sede de vingança da mãe. Será esta conhecida do anónimo? Caso seja, por favor peça-lhe que assim proceda, com essa razoabilidade e responsabilidade. Qui ça ela viaja para Angola e fica ao lado do Gonçalo ao invés de o deixar á mercê de terceiros!
Como facilmente compreenderá, não deixarei nota sobre as qualidades e defeitos que bem conheço à minha ex mulher. Aliás, com sinceridade, a única coisa que de facto me importa é a alegria e o bem estar do Gonçalo.

Escuso-me de comentar a expressão “mãe normal” e a expressão “boa mãe”. Resta-me, neste ponto assumir-me como um pai normal, um bom pai.

Devo dizer-lhe, caro e corajoso anónimo que me sinto em paz, em paz ao lado da minha família de momento amputada pela ausência do Gonçalo. Digo-lhe que vivo sem ódios e envolto em sorrisos. Eu e a minha família lutamos, sem desistir pela companhia do Gonçalo. Sabe porque razão o faremos sempre? Porque esse foi o pedido que ele nos deixou. Foi isso mesmo que nos pediu, abertamente e em frente a mais de uma dezena de pessoas! Um dia falaremos sobre isso. Aliás, um dia…falaremos sobre muito mais.

Gostava que fosse apontado por si um só “ataque” que aqui tenha sido feito à mãe do Gonçalo. Na verdade, lendo o que me deixou comentado só posso concluir que se trata de uma pessoa muito distraída e pouco cuidada. Comentou um blog, disse meia dúzia de coisas mas…francamente, fica muito aquém do que aqui está escrito.
De verdade, salvo o devido respeito, é preciso ler e entender para poder criticar!

Agradeço o conselho para que eu busque apoio psicológico. Nunca me chocou pensar em visitar profissionais capazes de me ajudar sempre que necessário mas, de momento tenho tudo o que preciso: determinação, força e clareza de espírito! Tenho, principalmente o afecto e o carinho necessários para continuar a viver feliz e com esperança.

Se me permite…aconselho calma e ponderação. Não se precipite nas suas análises caro anónimo. É muito importante estar atento antes de manifestar uma opinião.

Terei todo o gosto em continuar a moderar, aceitando, todos os seus comentários.

Entretanto, sobre o Gonçalo: O telefone está desligado e continuo sem falar com ele! Vida velha!

Um abraço a todos!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

...super herois telepáticos!?

…super herois telepáticos!?
No dia 22 de Abril, de forma inesperada consegui falar com o Gonçalo!
Ao final da tarde, perto das 19h00m, depois de muitas tentativas de contacto e, uma vez mais na sequência de um mail que dirigi ao companheiro da minha ex-mulher utilizando, para o efeito os endereços disponíveis na página do tal alegado hotel, consegui finalmente falar com o nosso filho!
Confesso que este telefonema me deixou pouco tranquilo e muito angustiado. O Gonçalo é uma criança muito afável, conversador e a precisar de muita atenção. Durante o telefonema conversamos sobre a escola e a possibilidade de ele vir a Portugal na próxima pausa lectiva, em Maio. A determinada altura eu e a Xana, com o telefone em alta voz, começamos a ouvir uma voz masculina que, em tom elevado disse “Diz a esse tipo que aqui a escola é seguida e desliga que estás a gastar dinheiro!”. Tipo? Eu? Equívoco falar assim sobre mim. Equívoco falar assim com uma criança como o Gonçalo. Eu e a Xana ficamos com a sensação de que o meu filho ficou a chorar e, para não o afligir nem prejudicar de imediato nos despedimos, dissemos para ficar descansado que continuávamos a ligar e a gostar muito dele. Desligamos!
Coração desfeito e vontade de adormecer por mil horas!

Entretanto ontem, por curiosidade e cautela decidimos ir ao Tribunal. Surpresa: Conferência de pais marcada para o próximo dia 6 de Outubro de 2009! Pois bem, temos uma certeza…a decisão sobre o incumprimento da mãe que se iniciou em Dezembro de 2007 não será tomada antes de Outubro de 2009! Quase dois anos depois …
Curiosidade: Foi no dia 6 de Outubro de 2008 que soubemos do João! Nesse dia descobri que voltaria a ser pai…Há coincidências? Gostava de acreditar que é um sinal de positividade e de decisão. A ver vamos!

Entretanto, pela primeira vez em seis anos recebi uma comunicação, via mail da minha ex mulher que transcrevo retirando apenas, porque a isso por lei estou obrigado os dados pessoais que a ela dizem respeito:
“Boa tarde, venho por este meio informar o estado de saúde do meu filho Gonçalo, visto que é fundamental para um pai, quer esteja presente ou ausente saber como se encontra o filho. O Gonçalo apresenta-se em óptimas condições de Saúde. Tal como referido em e-mails anteriores pelo meu marido, o Gonçalo tem um óptimo desenvolvimento escolar, tendo assim completado com sucesso o 3º ano escolar. Iniciou em Fevereiro de 2009 o 4º ano de escolaridade com óptimas informações da parte da professora. É um aluno muito empenhado no seu trabalho, uma criança feliz, não tendo assim motivos de preocupações maiores. Compreendo a preocupação por parte da família paterna, mais propriamente com o pai do meu filho, pois também sou mãe de família e acima disso sou uma pessoa tal como todas as outras que têm sentimentos, obrigações, e direitos.
Agradeço que quando quiser saber algum assunto relacionado com o meu filho me contacte a mim. Visto que por vezes não consegue contactar para Angola a fim de falar com o meu filho ou saber noticias dele, contacte para o meu número de telemóvel português, telefone este que tem conhecimento prévio. Volto a frisar que o local de trabalho do meu marido não é local para crianças, não obtendo assim qualquer informação do meu filho, as pessoas mais indicadas sou eu, mãe do Gonçalo, a fim de fornecer informações, agradecia assim que me contactasse quando necessário.
Caso tenha perdido o meu contacto de telemóvel, o número é o (…) poderá também contactar-me via e-mail.
Aguardo resposta da sua parte,
Com os melhores cumprimentos (…).”
…e eu respondi:
“Em primeiro lugar agradeço as informações constantes do mail infra que, contrariamente ao que referes me são agora prestadas pela primeira vez. É falso que o Senhor (…), teu companheiro me tenha dirigido qualquer e-mail. De qualquer forma, se o fez terei todo o gosto que me reenvie esses mencionados mails dessa forma os comprovando.
Relativamente ao que agora referes, importa dizer:

Folgo saber que o nosso filho está bem de saúde e não padece de nenhuma maleita. Ainda assim, salvo o devido respeito entendo que esta informação deverá ser prestada através de relatório médico devidamente elaborado e assinado pelo pediatra que tem vindo a acompanhar o Gonçalo. Quanto a este ponto, solicito ainda que me confirmes a veracidade ou não da informação que me transmitiram de que o nosso filho padeceu de Paludismo o ano passado.
Muito me apraz saber que o Gonçalo tem tido sucesso escolar. Não obstante, naturalmente que apenas considerarei esta informação quando prestada através de relatório elaborado pelos docentes que o acompanharam no 3º ano e o acompanham agora no 4º ano. Para além disto, como por certo compreenderás pretendo informações oficiais sobre o estabelecimento de ensino e o sistema educacional em que está inserido o nosso filho.
Entretanto, reitero tudo quanto disse na carta enviada anteriormente para a tua residência em Portugal, mormente no que concerne ao facto de não ter sido confiada a guarda do Gonçalo ao teu companheiro. Acresce que, como referido na mesma missiva, aguardo informações quanto à forma como vamos proceder para agendar a visita do Gonçalo na pausa lectiva de Maio próximo.
É contigo que tenho tentado contactar para obter informações sobre o Gonçalo mas, até à data sem sucesso. De uma ou de outra forma continuarei a tentar, aproveitando o que referes no mail e utilizando o mencionado número de telefone.
Relativamente aos contactos com o Gonçalo, dado que não tem sido possível falar com ele através do número indicado, para que número devo contactar? Onde está a residir o nosso filho? Quem cuida dele quando não está em aulas tendo em atenção que o local de trabalho do Senhor (…) não é, como dizes indicado para crianças?
Não posso deixar de demonstrar a minha estupefacção e inconformismo pelo facto de saber que o Gonçalo está, de facto em Angola enquanto tu, mãe a quem foi confiada a responsabilidade parental permaneces em Portugal. Relativamente a esta questão reitero tudo quanto disse na carta remetida anteriormente.
Continuo a aguardar as informações em falta designadamente a declaração sobre a prestação de alimentos paga para efeitos de IRS e a indicação da morada para a qual devo enviar os próximos cheques ou vales postais.”

…e estamos assim! Continuamos a aguardar diligenciando para onde conseguimos. Já contactamos a Embaixada de Angola em Portugal e o Consulado Geral de Angola no Porto solicitando informações sobre a legalidade da estadia do Gonçalo em Angola sem a companhia do detentor das responsabilidades parentais. Já providenciamos junto das autoridades Angolanas no país no sentido de perceber o mesmo. Continuamos sem parar e muito menos desistir porque, acredito, somos capazes de fazer o Gonçalo mais feliz aqui, em Portugal!

O João cá continua com as suas graças de nascituro e a mexer imenso.

A todos muito obrigado pelo apoio,
Um abraço

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Podiamos ser super herois!

E um dia, depois de vermos um filme disse-me o Gonçalo: “Já viste pai se nós os três fossemos super heróis?”. ..
Era mesmo isso que eu queria ser filho, um super herói com super poderes para te ir buscar de uma vez por todas. Era mesmo isso…
Depois de te ter aqui, perto de nós, poderia viver sendo o Wolverine, resistente, com grande vigor físico, capaz de cicatrizar ferimentos e com todos os sentidos especialmente apurados. Dessa forma cuidaria da minha família com a determinação de hoje mas a garra de amanhã.
Nunca imaginei possível ficar tanto tempo sem saber, sem ver e sem falar com o Gonçalo. Quem me dera ter previsto todas estas circunstâncias e consequências. Admito que confiei demais. Confiei demais nos Tribunais e na Justiça! Confiei demais no bom senso de gente que o não tem…Admito que errei! Talvez tenha corrido poucos riscos embora, sinceramente estou consciente de que o fiz por cautela e protecção ao bem-estar do Gonçalo. Falhei! Falhamos!
Hoje em dia estamos dispostos a fazer bem mais, a arriscar o todo mesmo que resulte no nada.
Já não confio na Justiça nem nos Tribunais! Já não confio no bom senso, na bondade, na racionalidade.
Hoje, olhando para trás apenas confio em mim, no que de facto vejo e ouço eu próprio. Por isso, da próxima vez vou correr todos os riscos e assumir todas as consequências.
Estou convencido de que o Gonçalo estará melhor em Portugal, estará melhor em nossa casa, estará melhor, muito melhor com quem, como eu lhe poderá garantir um saudável convívio com todos os seus familiares.
O nosso João está a caminho e a crescer com normalidade. Na última consulta já pesava cerca de 1800g e media perto dos 28cm. Fazendo fé na fotografia que vimos eu acredito que ele tem um nariz igual ao meu mas a Xana insiste que o nariz é igual ao dela. O João parece ser um bebé muito mexido que não pára de pontapear e faz imensos movimentos. Ainda vamos nas 34 semanas e já começamos a sentir a ansiedade. Por agora tudo corre bem. Estamos a preparar a chegada do pequenito e ansiosos por o ver, pegar no colo e mimar muito.
A Xana tem sentido algum cansaço mas não é, de todo uma grávida chatinha! Pelo contrário…apesar dos sucessivos enjoos e de uma ou outra dor, continua a laborar e a carburar sem grandes queixas. Temos mama!
…o nosso super-bébé está a caminho para integrar a família dos super heróis!

domingo, 19 de abril de 2009

Mais de UM ANO depois e o Senhor Juiz não decide!

No próximo dia 13 de Maio faz 6 anos que saí de casa durante a noite e, por imposição da minha ex mulher que alegava não ser boa mãe, trouxe comigo o meu filho Gonçalo.

Entre Maio e Setembro de 2003 nunca a minha ex mulher tentou contactar-me no sentido de ver, falar ou apenas saber como estava o Gonçalo. Nunca! Aliás, durante esse período os pais dela manifestavam grande preocupação e diziam nada saber sobre ela. Difíceis tempos aqueles para eles enquanto pais! Rápido esqueceram tudo por quanto passaram...Quem diria que seis anos depois eu estaria aqui sem notícias do Gonçalo porque, aquela mesma mãe que o quis fora de casa entende privar-me de ser pai, de ver, falar e saber do meu filho…Insólita loucura!

Tenho tentado falar com o Gonçalo todos os dias mas, como imaginam sem sucesso! Disponho de dois números móveis e um número fixo. Pelo fixo os funcionários do hotel alegam sempre que o Gonçalo e o companheiro da mãe deste não estão; pelos móveis ninguém atende, as chamadas são rejeitadas, atende o gravador de voz ou os telefones estão desligados…enfim! Em boa verdade, para um pai que, como o companheiro da minha ex mulher está, por opção afastado de dois filhos tão pequenos não será por certo fácil compreender a minha persistência e o tão grande amor que sinto pelo meu “miúdo giro”. Morro de saudades tuas filhote!

Hoje decidi abrir a pasta de documentos onde, sempre que surge algo vou fazendo o arquivo de tudo quanto se relaciona com este processo. Fiquei chocado! Para além de, como sabem, estes incumprimentos e comportamentos da mãe do Gonçalo durarem há mais de cinco anos sem um fim, acabo de verificar que o Tribunal de Família e Menores do Porto, mais exactamente o Senhor Juiz do 3º Juízo, 2ª Secção, nada decidiu desde Fevereiro de 2008! Reparem: Estive sem ver o Gonçalo entre Outubro de 2007 e Dezembro de 2008. Em Fevereiro de 2008 participei o incumprimento da mãe ao Tribunal e, volvidos mais de doze meses continuo sem uma decisão do Tribunal!

Não é admissível suportar tal inércia. Francamente é uma vergonha o que se vem passando neste processo de Alteração da Regulação do Poder Paternal. É uma vergonha o que se vem passando em Portugal no que concerne aos Tribunais de Família e Menores.

Muito se fala destes temas. Vejo muita doutrina, vejo muita “fala dura” mas pouquíssima acção de verdade.

Já fiz uma queixa crime junto dos Serviços do Ministério Público de Gondomar contra a mãe do Gonçalo. Já fui ouvido. Neste momento estão a ser ouvidas as várias testemunhas e, quanto a este processo muito me agrada a forma empenhada, diligente e profissional da Senhor Procuradora.

Quanto ao processo que corre termos no Tribunal de Família e Menores do PORTO … uma vergonha! Se por um lado o Senhor Juiz nada decide, por outro lado a Senhora Procuradora nada promove no sentido de proteger o dito “superior interesse da criança”. Não é o seu filho Senhora Procuradora! Não é nenhum familiar seu Senhor Juiz!

Claro que as participações aos respectivos Conselhos Superiores pela aparente falta de zelo destes profissionais darão os seus frutos…sim, sem dúvida mas, sinceramente não serão frutos a favor do meu processo. Com tais queixas não resultará uma maior diligência mas, tão só a minha sensação de não deixar nada, nenhuma hipótese por utilizar!

O meu filho Gonçalo está, algures em Angola aos cuidados de um terceiro que eu nem conheço, terceiro este a quem o Tribunal não confiou a guarda do menor. A mãe do meu filho permanece em Portugal. Isto tem algum jeito? Isto é alguma coisa?Reparem que o companheiro da mãe do meu filho, pai dos irmãos dele é cúmplice nesta alienação parental quando, ele próprio tem dois filhos! Insólito mas...pensando que por opção está afastado dos pequeninos até se percebe a ignorante e rude atitude. Não quer ser pai? Problema seu...não tente impedir os outros de cumprirem os seus deveres. Tenha vergonha, olhe para si e pense, pense nas motivações e na falta delas. Hoje é comigo...amanhã...que não seja consigo!

Exausto, irritado... na luta!



quarta-feira, 8 de abril de 2009

Nada de novo!

Nada de novo sobre este longo e penoso processo. Em boa verdade estou extremamente cansado e já me sinto a aborrecer sempre que falo sobre este tema. Enfim! Neste momento, com os Tribunais em pausa dadas as férias da Páscoa, cá continuamos nós a aguardar pacientes e sem paciência pela dita decisão sobre o incumprimento ou cumprimento da mãe do Gonçalo!
Os telefones de que disponho estão indisponíveis. Continuo sem conseguir falar com o meu filhote e, desta vez o preciosismo levou a que fosse também desactivado o voice mail...nem mensagens consigo deixar. Pelo que observo a minha ex mulher permanece em Portugal o que, como imaginam resulta na permanência do Gonçalo com um terceiro a quem eu nunca confiei a sua guarda! Não há explicação racional para todo este processo, não há nada que me faça entender e, sinceramente...o que mais me incomóda é que este não é um caso isolado. Pelo que sei em Portugal é assim que se tratam este tipo de processos, ou seja...arrastados no tempo com decisões que tardam, tempos e vidas que passam e, como é evidente, sofrimento e dor para todos os intervenientes, mormente para os menores.
Prestes a desistir mas com fólego para nunca parár...
Um abraço a todos