segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Em falta!

Estou em falta, bem sei. Peço que me perdoem a ausência de notícias e entendam a minha vontade de ficar em silêncio.
Estive com o Gonçalo no dia 16 de Setembro! Sim, é verdade. Depois de inúmeras tentativas de contacto, mails e mensagens escritas lá recebi a esmola! A mãe do meu filho Gonçalo mandou-me um mail a permitir ir buscar o nosso filho no dia 16 de Setembro às 15h00m e voltar a levá-lo, no mesmo dia às 22h00m. Fui. Aceitei a esmola porque não desperdiço tempo com o Gonçalo. Não quero saber do orgulho, não quero saber de lutas ou guerras. Eu quero estar com o meu filho, quer que ele esteja comigo, com a nossa família.
A tarde foi, como todos os momentos que partilhamos com o Gonçalo, fantástica! Fizemos as nossas visitas habituais quase todas, corremos pelo parque, conversamos e trocámos muitos abraços. O João ficou encantado por rever o irmão! Sorriu, deu-lhe muitos beijos e não desviou o olhar do rosto dele.
O Gonçalo esteve em Portugal desde o dia 24 de Agosto ao dia 16 de Setembro e nunca, mas nunca lhe foi permitido falar com o pai, ver o pai, responder a uma mensagem. Segundo me disse, mal o levei no dia 24 de Agosto deixou de ver o telemóvel! Não sabia que eu tinha tentado ligar, não sabia de nada...
Adoro o meu filho! É uma criança sensivel e inteligente. É um ser humano generoso e genuíno. Que assim se conserve e seja, um dia completamente feliz!
Como imaginam, desde o dia 16 de Setembro tenho tentado o contacto, sem sucesso! Uma vez mais não consigo que me atendam, que me respondam às mensagens. Enfim! Uma prática habitual, repetida e vergonhosa.
Estou cansado de boas palavras e paciência! É uma vergonha esta posição da mãe do meu filho Gonçalo que, claramente não acautela o contacto dele com a restante família.
Imagino que o meu filho já tenha voltado a Angola. Recebi uma mensagem do número português a dizer que aquele telefone apenas tinha sido emprestado e que deveria utilizar os números angolados...bizarro! Assim fiz! Assim tenho feito. Ninguém atende, ninguém responde. Onde está o meu filho? Não sei.Continuo sem saber...
Pela casa gatinha o João que, constantemente chama "mani". Arrepio-me ao ouvi-lo!