Depois das férias de verão levei o meu filho, de volta para casa da mãe. Despedi-me dele com a certeza de que nos voltaríamos a ver dentro em breve. Naquela altura 15 dias pareciam-me tempo de mais mas, sinceramente, hoje, volvidos quase 6 meses sem o ver, 15 dias já não parecem tão longos.
É certo que passava duas semanas sem falar com o Gonçalo, sem o ouvir ou saber dele. No entanto, a alegria de o ter perto de mim de sexta-feira a domingo faziam-me esquecer a dor de não o sentir durante aquilo que, na altura, me parecia tanto tempo!
Aos fins de semana praticamente só estávamos em casa para fazer as refeições e dormir. Passeávamos imenso, costumávamos visitar os meus pais, os meus sogros, o meu irmão, os nossos amigos. Nunca deixávamos de ir ao Parque da Cidade para correr e jogar futebol. O Gonçalo adora jogar psp mas, ainda assim, preferia sempre andar de um lado para o outro, confraternizar, aproveitar o bom tempo e conversar muito. Por princípio cuidávamos fazer as refeições em casa e, confesso, esse momento era muito especial.
Durante o fim de semana guardávamos algum tempo para ver um filme apropriado à idade do meu filho. Por essa razão, ficávamos os três na sala ou no quarto dele, em sossego, a apreciar uma história de cada vez.
Um dia, no final de semana antes da notícia da viagem para Angola, o Gonçalo vinha estranho e com excesso de mimo. Pedia abraços e muito colo. Fiquei surpreendido porque o menino me pediu para visitar alguns locais, como por exemplo um parque infantil onde costumávamos ir quando ele tinha cerca de 4, 5 anos. O Gonçalo, durante esse final de semana recordou muito dos anos anteriores...a frase era: Papa, lembras-te quando eu era pequenino e vínhamos aqui?
Achei deliciosas todas aquelas recordações sem me aperceber que o meu filho se estava a despedir e a tentar guardar fortes e boas recordações na sua memória.
Durante a semana que se seguiu recebi a notícia: a minha ex mulher pretendia ir viver para Angola!
É certo que passava duas semanas sem falar com o Gonçalo, sem o ouvir ou saber dele. No entanto, a alegria de o ter perto de mim de sexta-feira a domingo faziam-me esquecer a dor de não o sentir durante aquilo que, na altura, me parecia tanto tempo!
Aos fins de semana praticamente só estávamos em casa para fazer as refeições e dormir. Passeávamos imenso, costumávamos visitar os meus pais, os meus sogros, o meu irmão, os nossos amigos. Nunca deixávamos de ir ao Parque da Cidade para correr e jogar futebol. O Gonçalo adora jogar psp mas, ainda assim, preferia sempre andar de um lado para o outro, confraternizar, aproveitar o bom tempo e conversar muito. Por princípio cuidávamos fazer as refeições em casa e, confesso, esse momento era muito especial.
Durante o fim de semana guardávamos algum tempo para ver um filme apropriado à idade do meu filho. Por essa razão, ficávamos os três na sala ou no quarto dele, em sossego, a apreciar uma história de cada vez.
Um dia, no final de semana antes da notícia da viagem para Angola, o Gonçalo vinha estranho e com excesso de mimo. Pedia abraços e muito colo. Fiquei surpreendido porque o menino me pediu para visitar alguns locais, como por exemplo um parque infantil onde costumávamos ir quando ele tinha cerca de 4, 5 anos. O Gonçalo, durante esse final de semana recordou muito dos anos anteriores...a frase era: Papa, lembras-te quando eu era pequenino e vínhamos aqui?
Achei deliciosas todas aquelas recordações sem me aperceber que o meu filho se estava a despedir e a tentar guardar fortes e boas recordações na sua memória.
Durante a semana que se seguiu recebi a notícia: a minha ex mulher pretendia ir viver para Angola!