Desde Fevereiro de 2008 até Janeiro de 2011 escrevi neste blog a minha estória de ausência, de dor e de enorme saudade. Hoje, dia 9 de Janeiro escrevo o último post e deixo o blog on-line para que sirva de exemplo. Aos pais e filhos de todo o mundo...sejam verdadeiros, sempre!
sexta-feira, 27 de junho de 2008
No dia 20 de Outubro de 2007...sábado!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
No dia 19 de Outubro de 2007...sexta-feira!
quarta-feira, 25 de junho de 2008
No dia 18 de Outubro de 2007...quinta-feira!
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Fui buscá-lo no dia 17 de Outubro de 2007, restavam-me 4 dias até deixar de o ver por tempo indeterminado!
sábado, 21 de junho de 2008
Faz hoje 8 meses!
terça-feira, 17 de junho de 2008
Imagine que era o seu caso!
Imagine que esse seu filho estava à guarda do outro progenitor que, para além disso detinha também o poder paternal...
Imagine que, de boa fé havia acordado com esse mesmo progenitor um regime de visitas para si e para o seu filho...
Imagine que, durante cerca de 5 anos nunca o outro progenitor cumpria esse regime de visitas e que, por via disso estava privado de conviver normalmente com o seu filho e o seu filho consigo...
Imagine agora que, ao fim de tanto tempo o Tribunal autorizava que o seu filho fosse viver para Angola com o progenitor que detinha o poder paternal...
Imagine que durante oito meses não via, não falava, não sabia nada do seu filho...
Imagine tudo isso como sendo seu, a sua vida...o seu filho!
Imagine...o que faria?
Agora deixe a sua opinião:
Acabava por se demitir do seu papel de mãe ou de pai?
Acabava por desistir de lutar pela companhia do seu filho?
Sentiria raiva? De quem? Raiva do outro progenitor? Dos meios judiciais ao seu alcance?
O que faria?
Agora, se tiver tempo leia as mensagens deste blog e deixe-me a sua opinião.
Obrigado
sexta-feira, 13 de junho de 2008
No dia 7 de Julho de 2008!
A semana passada tive uma boa notícia. Assim o espero! O Juiz do processo marcou uma conferência de pais para o próximo dia 7 de Julho. Não tenho a convicção de que a mãe do Gonçalo venha a Portugal por essa altura, confesso que não creio que isso possa acontecer mas, pelo menos vou ter a oportunidade de demonstrar ao Tribunal como eu tinha a minha razão. No dia 8 de Julho vou poder dizer, pessoalmente ao Juiz e à Senhora Procuradora: Eu tinha razão: não vejo o Gonçalo há mais de 8 meses. Não sei nada do meu filho. Eu tinha razão! Direi isto não com a intenção de me afirmar mas, tão só com a intenção de fazer com que o Tribunal perceba a verdade. A verdade: A mãe do meu filho quer, decididamente afastá-lo de mim, privá-lo da minha companhia!
A conferência de pais não vai minorar o meu sofrimento mas, por certo vai levantar mais um pedaço desta minha verdade...desta realidade.
Continuo a viver, conto com amor, carinho, mimo de quem me ama e cuida. Continuo, pacientemente a aguardar e, desta vez com a vantagem de estár acompanhado, guardado e fortalecido por um amor de verdade.
Gonçalo, continuamos à espera, prontos para te receber.
A todos, muito obrigado pelo apoio e amizade.