terça-feira, 17 de junho de 2008

Imagine que era o seu caso!

Imagine que tinha um filho fruto de um casamento terminado...
Imagine que esse seu filho estava à guarda do outro progenitor que, para além disso detinha também o poder paternal...
Imagine que, de boa fé havia acordado com esse mesmo progenitor um regime de visitas para si e para o seu filho...
Imagine que, durante cerca de 5 anos nunca o outro progenitor cumpria esse regime de visitas e que, por via disso estava privado de conviver normalmente com o seu filho e o seu filho consigo...
Imagine agora que, ao fim de tanto tempo o Tribunal autorizava que o seu filho fosse viver para Angola com o progenitor que detinha o poder paternal...
Imagine que durante oito meses não via, não falava, não sabia nada do seu filho...
Imagine tudo isso como sendo seu, a sua vida...o seu filho!
Imagine...o que faria?
Agora deixe a sua opinião:
Acabava por se demitir do seu papel de mãe ou de pai?
Acabava por desistir de lutar pela companhia do seu filho?
Sentiria raiva? De quem? Raiva do outro progenitor? Dos meios judiciais ao seu alcance?
O que faria?
Agora, se tiver tempo leia as mensagens deste blog e deixe-me a sua opinião.
Obrigado

11 comentários:

Anónimo disse...

A essa anónima que comenta com um "ah aha ah":

Ainda consegue rir? Ainda consegue andar? Ainda fala? Não deve ser por muito tempo, pois não? Na vida não existe bem mais precioso do que a saúde!!!

Anónimo disse...

eu nem quero imaginar passar o que este Pai passa...força! em breve tera o seu filho...

amadeu

Unknown disse...

Tenho a sorte e o especial privilégio de ter casado com o Sérgio, de contar com ele na minha vida em tudo e para tudo. Tenho a sorte e o especial privilégio de ter conhecido o Gonçalo, de o ter mimado, de o ter ouvido. Tenho a certeza de que um dia poderemos voltar a brincar e a rir sem limites. Felizmente conseguimos continuar a ser felizes apesar dos esforços dos outros para que assim não seja.
O meu conselho? A minha opinião? Não desistas nunca de lutar pelo Gonçalo, não te demitas nunca dessa tua função de pai dele.
Eu lamento muito a falta de consciência e de discernimento do mundo e das pessoas mas, sinceramente, tenho um imenso orgulho naquilo que tu és e uma imensa admiração pela forma como sentes, como falas no teu filho.
Como sempre te digo, neste momento o Gonçalo está longe, ele pode fazer mil coisas, ouvir mil palavras mas...em breve, quando ele voltar, quando ele NOS vir, quando NOS ouvir, quando voltar a rir, a brincar, a dançar e a cantar como sempre fizemos...ele volta por inteiro! Eu, já sabes: Estou cá, hoje e sempre :)

Unknown disse...

Sinceramente não acredito que a situação permaneça como está!
Não acredito, nem posso acreditar num sistema de justiça que permite que esta situação perdure.
Tens sido um pai sofrido, e paciente... tens esperado que a justiça aja! Acredito que chegou a hora.
Eu não sei a revolta que sentiria, sinceramente não sei...
E também tenho pena da mãe do Gonçalo, tenho muita pena mesmo, porque uma mãe que priva o filho de um pai que o ama, educa e protege é pura maldade, é não saber amar!
Quando somos pais deixamos de ter certas liberdades, não devemos limitar a vida dos nossos filhos privando-os de um bem essencial ... o amor do pai!
Tenho pena do Gonçalo a confusão desta criança, a carência que deve passar. Mesmo com todo o amor e carinho que a mãe e o seu novo companheiro possam dar ele sabe que tem um pai... e sente saudade, sente vontade. No entanto deve ter medo de verbalizar pois "não quer magoar a mãe" ... até ele deve ter pena da mãe, que cruz carrega este menino e porquê??
Força Sérgio só falta mais um bocadinho

Anónimo disse...

Resiliente, é o que este pai têm sido, força Sergio,nunca desistas do teu papel de pai.Tenho certeza que serás recompensado por todo o sofrimento que tens tido, tenho certeza que o Gonçalo nunca te esquecerá, pois sempre foste um pai maravilhoso para ele, um pai presente. As vezes que estive com o Gonçalo, ele estava com o pai e com a Xana, ele estava feliz, com um sorriso luminoso,acredito que muito em breve voltarei a ver assim o Gonçalo!
Cris

Unknown disse...

Sérgio
Não te conheço, mas fui colega da Xana e tenho vindo a acompanhar a vossa história aqui pelo blog.
O nosso sistema jurídico-parental valoriza pouco a figura do pai... e quando a isso se junta o egoísmo e imaturidade de quem não sabe separar casamento e filiação, temos um drama como este.
Vale pouco, mas aqui fica a minha mensagem de força e solidariedade. Continuem a acreditar...
Rute

Luis Pinto disse...

Gostava de escrever muita coisa, mas como estou sem tempo, apenas expresso o m/ louvor ao Sargtº. Luis e à s/ atitude perante a justiça!...
Pode-se equiparar a s/ situação à relatada no blogue.

Luis Pinto disse...

Depois de ler os diversos textos e comentários, é que ganhei consciência do drama exposto!...
Na minha opinião a justiça ainda não sabe lidar muito bem com este tipo de situações!...
Dai a m/ opinião anterior, em que faço referencia e louvo atitude do Sargtº Luis Gomes.
A justiça é feita pelos homens, e por isso, nem sempre é a melhor!...Quando assim é, não olhemos às "boas maneiras"!...Lutemos por aquilo que nos pertence e que nos toca na alma!

Jose Almeida disse...

Sérgio esta mãe (que também já considerei minha amiga) não está a precisar de uma SENHORA PROCURADORA, está é a precisar de acompanhamento psicológico.
Só alguém com muito ódio dentro de si (e pensando SÓ em si) é que prejudica um filho.
Continuo a achar que este ódio é o resultado de quem não te soube amar.
(In)felizmente esta mãe,SÓ agora vai descobrido a tua verdadeira grandeza e tenta arrastar o Gonçalo na sua perdição.
AMIGO (PAI) até pode não ser no próximo dia 8 de Julho... mas tenho a certeza que vais fazer valer e SENTIR os teus direitos brevemente.

Paula Silva disse...

Só desejo que a justiça apesar de tardar não falhe...tudo de bom
paula

Kelly disse...

É tudo tão cruel que eu acho que enlouqueceria...
Sinceramente, sei que estas palavras não ajudam, mas ver que ninguém me ouve, ele desaparece sei lá bem para onde e como está, tudo porque decidi acabar com o casamento?
Não sei de culpas, mas sei que iria tentar manter uma relação cordial com o pai dos meus filhos, porque sei o que é estar na linha de fogo...
Sinto muito Sérgio tudo isto e não há palavras...
Eu não sei como pode ela raptar o filho e ainda ganhar a custódia...
Não sei se faria o mesmo, porque não aguentaria a distância, ou pelo menos ia lá ver como está....