No dia 18 de Outubro de 2007, quinta-feira, acordei o Gonçalo cedinho, perto das 7h00m. Fiquei surpreendido com a boa disposição do meu filho. Saí para comprar pão fresco enquanto a minha actual esposa o preparava para o colégio. Foi uma animação naquela manhã. Estávamos os três especialmente bem dispostos. Tomamos o pequeno almoço, preparamos o lanche para o Gonçalo levar para o colégio e lá fomos, os três. Foi uma experiência fantástica...pela primeira vez, desde que o meu filho é um estudante, tive a oportunidade de o levar às aulas!
Soube-me muito bem levá-lo, dar-lhe um abraço à porta do colégio e despedir-me dele desejando-lhe um bom dia. Confesso que o dia me correu especialmente bem e contei as horas para o ir buscar.
Os meus pais, ambos reformados, fizeram questão de almoçar com o neto. Eu achei bem. Para eles também era uma experiência nova ir buscá-lo para almoçar e, francamente, sempre entendi que o convívio com os avós faz muito bem a uma criança.
O dia passou e, ao final da tarde, de regresso a casa, após um banho e um lanche foi tempo de ajudar o meu filho a fazer os trabalhos de casa. Penso muitas vezes nesta situação, eu, docente do ensino básico e secundário, dou aulas a tantas crianças mas, nunca tinha tido a oportunidade de ajudar o meu filho com os trabalhos de casa. Naquele dia, juntamente com a Xana ajudei-o a entender e a realizar as tarefas do colégio. Ainda me lembro, uma imagem do aparelho digestivo para identificar os órgãos e contas!
Antes do jantar ainda guardamos cerca de uma hora para um passeio de bicicleta e, feita a digestão foi tempo de o preparar para uma noite descansada.
Não prescindi de o mimar, muito. Durante este tempo poucas vezes me passou pela cabeça que, em breve ele viajaria para Angola. Aproveitei cada minuto e tive esperança que algo fosse alterado.
É indescritível o amor que se sente por um filho, a vontade que temos de o ter perto de nós, de o ensinar, cuidar, proteger. Aproveitei os últimos quatro dias para o fazer!
4 dias...restavam agora 3!
3 comentários:
Como te compreendo Sérgio!
Não vejo a minha filha mais velha desde de quinta feira passada, foi estudar para casa de uma amiga!
Já sinto falta dela!
Mas sei que amanhã está de volta!
Desculpa Sérgio...
Como te compreendo!!
Mas o Gonçalo vai regressar brevemente! Só pode!!!
Continuo a torcer e a rezar por ti!
Beijos enormes!
P.S. Admiro a tua força e coragem!!
Feliz da criança que te têm como Pai!!!
Ilda
Já li o blog todo e confesso como mãe que sou de um rapaz de 7 anos era incapaz de fazer o que esta "suposta" mãe está a fazer ao filho, apesar das divergências que possam existir entre um casal, jamais (pai ou mãe) tem o direito de prejudicar um filho e ter atitudes deste género, eu gostava que esta "suposta" mãe que na minha modesta opinião não o é ... visse o que está a fazer ao filho e tentasse remediar o mal que lhe tem feito.
Se por acaso esta "suposta" mãe ler este blog que medite e seja mãe , porque ser mãe é dar tudo por um filho e coloca-lo sempre em primeiro lugar.
Força Sérgio+Gonçalo que nada vos impeça de serem felizes.
Uma mãe
Mª João
Acabei de ler tdos os teus Post's e estou bastante triste com o que certas mães fazem aos seus filhos.
Eu tambem sou separada e mtas vezes qd o Pai do P. me troca as volts, ou quando nao quer ajudar monetáriamente em nada, tenho vontade de me vingar utilizando o meu filho... mas ficou me pela vontade pq logo de seguida penso no P. e não conseguiria fazer lhe isso.
Sempre que existe alguma coisa para discutirmos, faço o ao telefone de modo a que o meu filho não esteja presente, ele é a pessoa mais importante da minha vida, eu nunca lhe tiraria a possibilidade de conviver com o Pai, seja ele bom oumau, é Pai!
Força Sergio, admiro a tua coragem, eu acho que não conseguiria acreditar tanto na justiça, mas tb já tive uma má experiencia...
Bjinhos
Enviar um comentário