sábado, 28 de agosto de 2010

Sem comentários!

Devia, tal como prometido, escrever sobre os vinte dias de férias que passei com o Gonçalo. Sim, devia mas, na verdade não sou capaz de o fazer por agora relatando, com a alegria vivida aqueles momentos. O Gonçalo foi embora no dia 24 de Agosto e, desde então, apesar das tentativas diárias, nunca mais consegui falar com ele.
O meu filho ainda está em Portugal e, ao que sei por cá ficará mais uma a duas semanas. Tentei contactá-lo através do número que a mãe utilizou para o contactar enquanto esteve comigo, sem sucesso! Tentei contactá-lo através do número da mãe e do avó materno, sem sucesso! Mandei um mail à mãe do Gonçalo a pedir-lhe que me contacte para me despedir do Gonçalo antes da partida para Angola, sem sucesso!
Suponho que não voltarei a ver o Gonçalo até uma próxima decisão judicial!
Suponho que tudo se repita e eu nunca mais o consiga contactar telefonicamente! Tudo como antes...
Sentimos a casa bem mais vazia, olhamos para o João e admiramos a forma como chama pelo mano e o procura em todas as direcções, organizamos as fotografias e agarramos a certeza de que em breve tudo será melhor, diferente, mais cheio de risos e sorrisos.
Saudades dos dias cheios!

6 comentários:

Hollerbusch disse...

Olá amigo, que bom saber que conseguise conviver vinte dias como teu filho. Só tenho pena que o Gonçalo já não esteja contigo e que as incertezas e as faltas sucessivas de cooperação voltem a repetir-se. Contínua esta batalha que um dia vais recuperar este tempo. Forte abraço.

fénix renascida disse...

Não está certo que perca contacto com o seu filho...
Com esta atitude, uma mãe arrisca-se sempre a perder -às vezes para sempre- o seu filho.
Independentemente do que tenha havido ou ainda haja entre o Sérgio e a mãe do Gonçalo, uma mãe deve lembrar-se que o seu filho tem um pai -que também é pai para sempre- e permitir, até mesmo incentivar, o contacto entre os dois.Salvo os casos em que o pai representa um risco para o filho, o que não me parece ser o caso.
Lamento...

Anónimo disse...

:(

adriana

Anónimo disse...

Mas entregou-o????
Ana

Susana Pina disse...

Não perca a força e a perssistência Sérgio. Eu acredito que um dia tudo terá um final feliz.
Um abraço
Susana

fénix renascida disse...

A não ser que sentisse que o G. estava em perigo, devia sim entregá-lo, portanto agiu da forma acertada.
Agora deve continuar a fazer tudo para que lhe dêem tempo com o seu filho, para que esta situação se altere de alguma forma (falo somente da falta de contacto com o seu filho, claro).
Eu podia não ter entregue a minha filha mais velha, já que ela queria -e quer- tanto ficar comigo, mas tenho sempre agido segundo a lei. Deus sabe o quanto dói a uma mãe, que carregou, amamentou e criou esse filho.E, de um dia para o outro, ...
Se ela estivesse em perigo, não hesitaria em negar-me a entregá-la, nem que isso me custasse a prisão!