quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sobre coisas que nunca mudam...

Sobre coisas que nunca mudam, amores que só crescem, emoções que nunca desaparecem e tristezas que nos magoam!
Podemos mudar um cem número de coisas. É possível decidir alterar por completo o guarda roupa, mudar radicalmente a imagem, viver numa nova casa, numa diferente cidade, abraçar novos projectos profissionais e conhecer novas pessoas fazendo ou não novos amigos mas, em boa verdade há coisas que nunca mudam, nunca se alteram um só milímetro. É exactamente isso que sinto. Posso decidir comprar um fato, posso adorná-lo com uma especial gravata, optar por uns sapatos como nunca pensei usar mas, pese embora isso altere por completo a minha imagem não toca, nem por um pequeno pedaço no que sinto quando olho para os meus filhos, no que penso quando os imagino ou sinto no meu colo. O sorriso dos meus filhos preenche-me sempre e para sempre da mesma forma, intensa e surpreendentemente mágica.
No próximo dia 6 de Outubro, como já tive oportunidade de escrever está marcada mais uma diligência no âmbito do processo que corre termos no Tribunal de Família e Menores do Porto. Pensando na minha experiência anterior e fazendo fé nas informações que me vão chegando, quase me atrevo a afirmar que a mãe do Gonçalo não vai comparecer tentando, dessa maneira ganhar tempo e, consequentemente retirar-me tempo ao lado do meu filho. O costume! Decididamente espero que o Juiz, perante a falta não proponha o adiamento ou uma nova data. Julgo que seria indigna tal sugestão ou solução para alguém que, como eu e o Gonçalo, pai e filho, nos últimos dois anos apenas pode contar com cerca de 15 dias na companhia um do outro...
Dia 6 de Outubro faz um ano que soube que voltaria a ser pai. É verdade! Foi no dia 6 de Outubro de 2008 que soubemos estar à espera do João. Francamente acredito que seja um bom presságio e nos traga sorte naquela conferência. A ver vamos.
No dia de hoje aqui fica um beijo especial para a Filipa. Muitos parabéns! (www.voandopelavida.blogspot.com)

7 comentários:

Filipa disse...

Sérgio,

Espero do fundo do coração, que no dia 06/10 (este dia também me é muito querido, pois era o dia em que estava previsto nascer a Ritinha), seja finalmente feita JUSTIÇA, e que consigam a partir daí, ter sempre e para sempre, o Vosso menino bem junto a vocês!!

Beijinho muitoooooo grande e Obrigado por se terem lembrado de mim!!! ;0)

Eu e Ela disse...

Fico a torcer para que seja sim um bom presságio e que no próximo dia 06 estejamos aqui a felicitá-lo.

Pensamento positivo acima de tudo...

Mamã e Tesourinhos disse...

Olá!

Tenho passado por aqui quase diariamente há espera de notícias vossas.

Fico sempre emocionada com as tuas palavras.

Desejo que o próximo dia 6 seja um dia em que possas começar a escrever um novo capítulo da vossa Vida.

Fica bem.
Bjs.

fénix renascida disse...

No dia 8 de Outubro faz 6 anos que me levaram a minha filha mais velha, com base -vim eu a saber mesmo em cima da data da sentença- em falsos pressupostos.
Eu estou do seu lado, Sérgio. Pelo menos, a avaliar pelo que nos contou. Porque ainda desconheço a versão da mãe...
O que eu sei -e eu aqui sou muito sincera- é que é muito duro para uma mãe ver outra mulher no seu lugar!
O Sérgio pode dizer que também o é para um pai, e eu acredito que sim. Mas não é a mesma coisa. Normalmente, os cuidados básicos são prestados pela mãe, e à falta desta -por vezes afastada à força, como eu-, são prestados por uma outra mulher, seja a nova companheira, a empregada, ou alguém da família (mãe, irmã,...).
Sei que há pais que se prestam, e muito bem, a este papel, mas o Sérgio sabe que eu tenho razão.
Cuidar dos filhos continua a ser um papel predominantemente feminino. E esse papel deve caber à mãe, não a outra mulher. Salvo algumas quantas excepções, nas quais, provavelmente, se enquadra o seu caso.
Eu costumo dizer que devemos seguir as leis da natureza, não as que inventamos.
E pelas leis da natureza, as crias permanecem junto da mãe (salvo algumas poucas excepções em que é o macho a cumprir esse papel, e outras em que a mãe constitui perigo ).
Todos nós sabemos como reage uma fêmea quando alguém se aproxima das crias. Nós, mães, não somos muito diferentes. Porque é o nosso instinto animal (cuidamos das nossas crias, e protegêmo-las com unhas e dentes!).
Seja feita, pois, justiça. E se a razão estiver do seu lado -como eu acredito que esteja- que o Gonçalo possa estar consigo e com o seu irmaozinho.
Desejo-vos as maiores felicidades.
Manter-me-ei particularmente atenta ao seu caso...

Unknown disse...

Caro Sérgio,

Sou pai e no momento estou impedido de ver o meu filho pela mãe dele. Quero conviver e participar da vida do meu filho. A mãe tenta impor um acordo onde ela fica com os poderes parentais e não admite qualquer negociação. Eu gostaria de conversar com alguém que já passou pelos tribunais e tem alguma experiência com essa situação. Se você não se importar de dividir essas experiências, o meu email é: luiz.goulart@rr-research.no
Um forte abraço,

Luiz

Martinha disse...

Não obstante eu concordar em muita coisa do comentário das 9:24, o que eu critico negativamente aqui, é esta mãe dar-se ao direito de privar o pai de contactar com o filho quando o pai assim o desejar, não é isso que ela faz? Quem se julga ela que é? Dona de quem? Por acaso foi ela que "fabricou" o filho sozinha?

E aliás e segundo o que eu já li aqui, não me parece que esta mãe proteja tanto assim os seus filhos!
(Como eu não a conheço, quem sou eu para dizer seja o que fôr)

Enfim entendam-se lá, participem os dois na educação do vosso filho. O Gonçalo só sairá enriquecido e a ganhar sendo amado pelos dois pais.

fénix renascida disse...

Disseste-o bem, Martinha: nenhuma mãe deve impedir o contacto do(s) filho(s) com o pai!
Talvez o faça por presunção, ou talvez pelo medo de o(s) perder... De uma forma ou de outra, só faz com que os perca mesmo!

Quanto a desmentidos, com provas devidamente documentadas, parece que, no meu caso, também existem provas "irrefutáveis" e "fidedignas" de factos que jamais ocorreram. E foi por o tribunal acreditar na sua veracidade (ou talvez até soubesse a verdade, quem o pode saber?), que eu perdi a minha filha...
A propósito, vi há dias um vídeo em que o Bastonário da Ordem dos Advogados referia que, em grande parte dos casos, as decisões eram tomadas ainda antes do julgamento, tornando-o uma autêntica farsa! Se o quiserem visionar vão ao blog MÃE É PADECER NO PARAÍSO.
Não sei se foi o seu caso. Estou quase certa que foi o meu.

Já lá vão quase 6 anos!
Neste momento pago -juntamente com o pai- a pensão da miúda, mais despesas feitas em educação, vestuário e saúde! O pai -que, em relação a mim,estaria em desvantagem...se o julgamento tivesse sido justo- detém o remanescente do poder, para além de viver na mesma casa, onde não tem quaiquer despesas (à parte a internet, segundo consta).

A mim não me foi dado nada, nem me são dadas quaiquer explicações, ou pedidas opiniões relativas à educação e quaiquer outras decisões tomadas concernando a Isabel.

Mas tenho aquilo que me faz levar a vida com um sorriso: o amor incondicional da minha filha (que me aceita tal como eu sou!) e o seu desejo, já expresso em tribunal, de vir viver connosco (eu, o meu actual companheiro e a sua única irmã!)

Um copo meio-cheio também está meio-vazio, mas uma mentira nunca pode ser uma meia-verdade. Tal como o azeite, a verdade virá ao de cima! Que assim seja. Bjs