Com a criação deste blog pretendo divulgar e recolher apoio para uma daquelas histórias inacreditáveis, uma história digna de um "Nós por cá"!
Aos 7 anos, prestes a completar 8, o Gonçalo, meu filho, foi afastado de todos os seus familiares, de todos os seus amigos, de tudo o que, em tão tenra idade, tinha como "o seu mundo". O Gonçalo partiu para Angola na companhia da mãe. O Gonçalo foi afastado do pai! Filho Para Sempre...uma luta para devolver a uma criança o seu mundo e o seu contagiante sorriso. Preciso de todos!
Aos 7 anos, prestes a completar 8, o Gonçalo, meu filho, foi afastado de todos os seus familiares, de todos os seus amigos, de tudo o que, em tão tenra idade, tinha como "o seu mundo". O Gonçalo partiu para Angola na companhia da mãe. O Gonçalo foi afastado do pai! Filho Para Sempre...uma luta para devolver a uma criança o seu mundo e o seu contagiante sorriso. Preciso de todos!
8 comentários:
Eu tambem sou pai e não vejo o meu filho ha imenso tempo. Gostava de conhecer mais sobre esta estoria. força!!!..
Não é possível ficar indiferente à razão que leva um pai a constituir este blog.
No mundo actual é cada vez mais forçoso e desejoso que os pais partilhem e compartilhem as suas vidas com o seu filho, é ainda, mais importante que o papel tão descurado do pai saia fortalecido em contrapartida com o passado recente em que a criança ficava sempre à mercê dos cuidados da mãe.
Contudo, como podemos constatar, o papel tão reclamado pelas mães quanto às tarefas partilhadas e à forma como os pais, por vezes, se comportam, não passa de mera retórica.
Sempre me ensinaram a importância dos pais na educação dos filhos, tanta discussão quanto às disfuncionalidades presentes em casais monoparentais. E no entanto, quando queremos mudar, estar presentes, cuidar, amar... esbarramos na intransigência da mãe, na avaliação superficial da justiça e infelizmente nas atitudes pouco abonatórias de quem deveria tratar de manter os laços afectivos e não estar sempre preocupada com questões de dinheiro.
Afinal, parece que o sentido maternal se está a esvair e os laços ancestrais de pouco relacionamento no acompanhar permanente dos seus filhos, pelos pais de antigamente,carece de actualização.
Senão, vejam o caso deste Pai...
Força! eu estarei cá, demore o tempo que demorar, para dizer ao Gonçalo que o meu amigo Sérgio, seu Pai, fez tudo o que estava ao seu alcance para conseguir acompanha-lo de perto contudo, privado por terceiros. Amigo, Força, não estás sozinho, os amigos estão aqui para te proteger e acompanhar nesta tua angustia e tristeza. Queremos ver-te novamente a sorrir junto do teu filho, para que ele te responda com o mesmo sorriso, que herdou de ti. Vais voltar a sorrir em breve! Muito em breve!
Gonçalo! que grande pai que tu tens.
Sergio, por um filho a luta nao tem limites.
X
Olá caro amigo,
Conheço de perto a tua história e só posso dizer, tem tanto de triste como lamentável.
Mais uma vez a nossa Justiça reflecte o estado da nação (Portugal no seu melhor). Por uma vez gostaria de questionar o Juiz que deliberou esta acção, que mais valias pode ver para o Gonçalo, em ser arrancado das pessoas que o amam, longe do Pai, Avós e amiguinhos, para um País com cultura, valores e pessoas tão diferentes do seu meio Habitat... Não percebo!
Acho que estes casos são tratados teatralmente, ou seja, gasta-se dinheiro, vai-se a audiências, tudo para cumprir calendário, porque a decisão já está tomada. Onde está preservado o direito á felicidade do Gonçalo?! Onde está salvaguardado a miséria das visitas quinzenais, concedidas a ferros... esperem... isso já não conta. Afinal só poderias ter problemas com a Justiça, caso te atrases cinco minutos na entrega do teu filho...Triste!!
Será que se esquecem que è uma criança!?
Sérgio, força aí amigo, sei que é uma luta desigual, mas o amor de um pai è assim mesmo, incondicional...
Abraço
Boa noite....
Acho q a estas a ter a atitude correcta...lutar...n deve ser facil suportar uma dor tao grand....ao ler o q escrevest pus a minha querida mae na tua posiçao (os meus pais tb estao separados), ou seja, neste caso era o meu pai q levava os filhos para longe sem nunca mais dar qualquer tipo d noticia...era a morte dela. Nao consigo entender como o juiz conseguiu ter tal decisao sabendo q iria estar a afastar uma criança do seu meio d quem lhe era querido dos seus amiguinhos d escola...d tudo... a nossa justiça e regida por autenticas bestas...se eu estivesse na tua posiçao ia ja para angola no primeito aviao para virar aquilo ao contrario afim d o encontrar e d o trazer d volta(é loucura mas...)continua a lutar q ele espera por ti....ele n t esquece acredita..força ai abraço!!
Durante o ano lectivo que trabalhamos juntos fui acompanhando esta história inacreditável, e vendo a tristeza que esta situação te trazia. É incrível e revoltante ver a forma como são tomadas algumas decisões neste país!
Continua a lutar!
Numa das mensagens que te deixaram aqui falam na possibilidade de um programa na televisão. Embora me pareça uma forma de exposição e de interferência na tua/vossa intimidade, que sei que não gostas, talvez seja uma forma de chamar a atenção para a injustiça por que tu, e muitos outros pais e mães, estão a passar. Pensa nisso! Temos visto alguns casos que quando passam para o domínio público, nomeadamente por programas de televisão, se resolvem!!!!!!!!!!!!!
Espero que tudo se resolva depressa e que possas estar com o teu filho o mais depressa possível. Tens todo o meu apoio.
Olá! Acabei de ler o blog todo de uma ponta à outra. Emocionei-me imenso com a sua história, principalmente porque estou a viver uma situação de separação e tenho uma filha de 15 meses. O pai da minha filha saiu de casa quando ela fez 12 meses, sem justificação aparente nem nada que o fizesse prever.
Apesar de toda a revolta e dor que sinto ainda todos os dias, nunca por instante algum me permiti pensar afastar a minha filha do pai. Fiquei a viver a 5 m a pé dele, permito que ele vá todas as vezes que quiser a minha casa vê-la e passar um dia todos os fins de semana com ela.
Vê-lo várias vezes faz-me mal e não ajuda em nada a ultrapassar a minha situação, mas seria um acto de puro egoísmo privar a minha filha dos contactos com o pai. Não entendo sinceramente porque algumas mães o fazem. Se nós mães os amamos incondicionalmente nunca o deveríamos fazer. Deveríamos ser capazes de pôr as nossas emoções e sentimentos de lado e valorizar as dos nossos filhos.
Acredito que o seu filho saiba que o pai o ama e luta por ele, e certamente um dia verá essa luta recompensada. Muita força!
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